Nelson, eu,Mustafá e Bráulio, grande time!
Foto por - Ju Ramasini
novembro 27, 2012
CONGRATS AO NELSON DE OLIVEIRA, ORGANIZADOR
novembro 26, 2012
FOTOS DO LANÇAMENTO - TODOS OS PORTAIS - REALIDADES EXPANDIDAS
Com o escritor e ensaísta de FC Bráulio Tavares
FOTO POR - Ju Ramasini
Autografando TODOS OS PORTAIS...Sampa
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LANÇAMENTO DE LIVROS
outubro 30, 2012
CAFÉ OU ÁLCOOL EM MIM - NOTAS PARA UM ESTADO LAICO E LÍQUIDO

FOTO POR - Bruno Kampel
CAFÉ OU ÁLCOOL EM MIM - NOTAS PARA UM ESTADO LAICO E LÍQUIDO
Por Marco A. de Araújo Bueno
A mulher despertou-se no bairro dela no último domingo. O bairro tem o mesmo nome do segundo maior aeroporto do país. Pela atenção que despertará mais adiante nesse dia seria mesmo justo tomá-la
por 'desequilibrada mental'?
Malmente desperta foi coar um café que, mais além, verteria para uma términa não vermelha, diga-se.
Ganhou a rua meio zumbi e, quarteirões adiante, ei-la no meio dum passeio político que o governador do Estado fazia para despertar simpatias ao candidato dele ao segundo turno.Era um dia ventoso na Cidade
Fênix, diga-se, e a mulher postou-se diante do político loquaz, exato, para liquefazer a loquacidade dele.
( Nada se sabe sobre se fizera a própria cama ou se escolhera vestir-se adequadamente).
Um vez postada diante do governador - abreviando o relato para reidratar o fato - ela se serve do café
e o arremessa direto do copinho plástico à cara do político. Gustavo Magnusson, fotógrafo, captura a cena com felicíssima precisão : o líquido quente (?) atingindo rosto e peito do político que cerra os olhos.
Pois bem, se a mulher 'agressora' passou rápido do café privado ao fato público - coisa de político!
- "Acho que isso pode significar um sinal de desespero", brada o governante, capitalizando o fato e
liberando a mulher de ser recolhida 'aos costumes'; distribuindo e atribuindo significações, incendiaria-mente infundadamente, mente, mente que nem sente. Brindo à mulher e lanço minha chávena de xá quente.É.
SEGMENTO DEZENOVE - O CONTO
Lançamento em 24/11/12, Vila Mariana- SP
SEGUIMENTO DEZENOVE
Por Marco A. de Araújo Bueno
I
Minutos antes de uma hora impossível da manhã, o homem renitente submerge d’algum vão de escadaria do metrô em qualquer plataforma que rasga dos mais de seiscentos quilômetros da malha de Nova York.
Fosse de Tókio, de Londres, ele viria surgindo igualmente íngreme; de Moscou – duzentos e cinqüenta quilômetros – tê-lo-íamos visto desenfurnando também, a distar meio metro dos demais transeuntes, outros seres; seus concidadãos...
Onde quer que haja boa malha no que foram grandes cidades, e não tenham, ainda, se engolido a si próprias nessas dobraduras subterrâneas, ele, o homem renitente, terá brotado de novo aí para desaparecer-se outra vez mais adiante e sempre.
Sempre cravando sua pontualidade geométrica, sincopada, desaflita – sôfrega de tanta uniformidade constante – o que aflige e até embriaga observadores desatentos, ou, atentos em demasia. Eis o que veremos.
Veremos a indumentária passando em rasgo, aquela do homem-uniforme qualquer, de qualquer ciclo e quadrante, e deixando resíduos de naturalidade corriqueira porque sempre e sempre muito reconhecível pela funcionalidade discreta, infatigável.
Nunca o veremos aportando de vez, chegando a qualquer parte a guardar as cascas do trajeto em compartimento numerado, com partículas de véspera por dentro; nenhum conforto o aguarda nunca - essa é a impressão que fica.
Desta vez, o vemos rasgar da plataforma portando um retângulo grosseiro (nada parecido com um caixilho) semi-envolto em pasta padrão antiga, com um display aberrante e embaçado de chuva ácida. Parece ter catarata nos calçados, nesse estar indo.
II
Neste seguimento, porém, de muitas perspectivas alguns observadores aleatórios o contemplam, para diferentes finalidades de estudo. Nesse registro o recortamos e assim expomos alguma perplexidade. Os diálogos foram vertidos para Unilíngua, o que, se apaga alguns marcadores significativos, amplia as possibilidades de se estabelecer um padrão. O trânsito das observações está desabilitado. Nada será reportado em tempo real à instância reguladora do experimento. Da massa documental, far-se-á uma matriz a instruir os passos seguintes.
S/19-1:
- Lá vem o homem...
- Tão insignificante... E nós aqui só existimos por causa dele!
- Por quê? Com que ele opera, afinal?
- Com as condições da nossa existência, ora; e por contraste. Nossa visibilidade como pós-humanos depende dele, como pano de fundo.
- Isso é desconcertante, abusivo...
- É que nos revela as nossas virtualidades transgressivas. É um paradoxo – podemos explodir coisas, abstratas, até. Mas, se ele desaparecer por causa disso, sanções nos aguardam. E essas sim – desconcertantes.
- Ele é nossa bomba-relógio... Não o perca!
S/19-2:
- O homem está vindo de ou indo para?
- Eis a questão, o do que se trata; o móvel...
- Podemos ser mais pragmáticos?
- E o pragmatismo não está na ação, nesta que ele incorpora?
- Pois o homem com quem se depara, já não o vejo!
- Será que ele nos vê?
- Filosofia, poesia e nós aqui – parados!
S/19-3:
-Pois bem, a idéia é rastreá-lo e mapear o deslocamento dele.
-Descartada; não podemos tocar nele nem abordá-lo.
-Ficaremos nas conjecturas, então?
-Não. É um impasse metodológico...
-Poderíamos segui-lo à distância?
-Não temos tal competência.
-E perderíamos o olhar - estrangeiro...
S/19-4:
-Não entendo a lógica do Seguimento Dezenove...
-Cotejar diferentes perspectivas, ora; suponho - os observadores, a neutralidade, os duplo-cego e os modelos quânticos; os velhos parâmetros, não?
-E nada sobre os riscos? Os velhos riscos?
-Ora, um andarilho renitente, uniformizado e sem pertença; catatonia agitada; onde os riscos?
-Nessa aparente singeleza do fenômeno; em nossa ignorância adestrada...
-Lá vem o homem, observe, sem obscurantismos.
-Tenho maus pressentimentos...
S/19-5:
-Veja como ele não se dissolve no fluxo pela plataforma; segue tão pontiagudo.
- Pode atrair raios! Aquele retângulo tosco... Condutível?
- Acho improvável, mas tem qualquer coisa estranha nisso!
- Que autonomia teríamos para agir, em caso de desastre?
- Nenhuma. O que nos cabe é oferecer a nossa perspectiva do desastre.
- Então pondera a possibilidade de um desastre?
- Eu não pondero nada, apenas observo, ora.
S/19-6:
- Todo este aparato ótico, é só o que temos...
- Não nos cabe maiores intervenções. Um enigma, esse homem!
- E como mostraremos competência à instância reguladora?
- Cumprindo nosso contrato; somos instrumentos óticos e...
- E você deve baixar essa ansiedade. Esse ambulante é objeto para pesquisa pura e nós contamos pouco, é isso?
- É mais ou menos isso. Sejamos discretos e renitentes, como o nosso objeto de estudo.
- Acho meio conspiratória essa falta de ação...
S/7-7:
- Nada do homem neste quadrante...
- Nem sinal. O que estará acontecendo aos olhos dos outros?
- Talvez a mesm... Que porra é aquilo, explosão?!
- Vazamento radioativo na Área Sete! Abortar a tarefa!
- Alá, o homem renitente... Caminhando?!
- Em plena plataforma em alerta!
- E aquele caixilho tosco, onde foi parar?!
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CONTOS SCI_FI - PROJETO PORTAL
outubro 22, 2012
MEU CONTO: 'SEGMENTO DEZENOVE'
Se você estiver em São Paulo no dia 24 de novembro, não perca o lançamento da tão aguardada antologia Todos os Portais: realidades expandidas, organizada por Nelson de Oliveira no final de 2011.
Reunindo ficções publicadas primeiro no famigerado e quase secreto Projeto Portal, a antologia sairá pela Terracota Editora em edição limitada, para colecionadores.
Os vinte e um autores convocados são: Ana Cristina Rodrigues, Ataíde Tartari, Braulio Tavares, Brontops Baruq, Carlos Emílio C. Lima, Claudio Brites, Fábio Fernandes, Geraldo Lima, Ivan Hegen, Jacques Barcia, Laura Fuentes, Luiz Bras, Marco Antônio de Araújo Bueno, Maria Helena Bandeira, Mayrant Gallo, Mustafá Ali Kanso, Petê Rissatti, Ricardo Delfin, Richard Diegues, Roberto de Sousa Causo e Tiago Araújo.
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LIVROS PUBLICADOS
setembro 30, 2012
PERCALÇOS ADAMÍTICOS_reiterando
Ju e Igor Tomiatti (que foi breve colunista De Chaleira)
PERCALÇOS ADAMÍTICOS - I
Por Marco Antônio de Araujo Bueno
[Da série Observações à Margem]
'Não que fosse rodriguiana, Nélson Rodrigues é que era freudista.'
PERCALÇOS ADAMÍTICOS - I
Por Marco Antônio de Araujo Bueno
[Da série Observações à Margem]
'Não que fosse rodriguiana, Nélson Rodrigues é que era freudista.'
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MICRONARRATIVAS
setembro 26, 2012
PERCALÇOS ADAMÍTICOS - I
Por Marco Antônio de Araujo Bueno
[Da série Observações à Margem]
setembro 14, 2012
MICRO EXTRAÍDO DAS PROFUNDEZAS DO MEU INFERNO DANTESCO
agosto 14, 2012
UM CONTO NÃO SCI-FI E NÃO NAIF
Esse Tempo Insondável...

Por Marco A. de Araújo Bueno
Despedaçada, invadida pelas entranhas; vísceras expostas como caqui despencado ribanceira abaixo. Quase que jazia sobre superfície lajeada, viscosa, eivada de fibras viscosas vermelhas e globulências esbranquiçadas. Ao redor daquele mosaico destroçado, instrumentos pontiagudos de incisão e sondagem perfurantes e ferramentas percussivas em estado de repouso gritante transpiravam ainda ofegantes. Imersos naquela pulsação sinistra dos atos irreversíveis. A marcha wagneriana de fundo enroscou e emitia guinchos agudos de estourar os ouvidos. Um celular reclamando em sons de urgência.
Bêbado, com seu avental branco entreaberto, a genitália exposta à fresta da persiana que prometia mais calor pelo nublado metálico, ele estava confuso e exausto apoiando-se de costas numa geladeira escancarada ainda, o pulso esquerdo latejando de tanto cortar e mexer e perfurar, distendia-se ao longo do corpo exangue enquanto o direito alcançava o aparelho numa torpeza que se dissolvia – dever cumprido – pelos ladrilhos ensebados, escorregadios. Hora de prestar contas e planejar as ações seguintes, meticulosamente, contra o tempo e as expectativas tão desfavoráveis ao feito, atendeu: Alô! “Tânia, demorou! Operação melindrosa, deu trabalho sim, ufa! Ta feito!”
Cambaleou, tomou mais uma talagada e começou a jogar água naquele cenário que o manteve em tensão ótima até então. Ao passar o rodo lembrou-se que a área externa estava imunda e escorregadia também, mas o sol já ofuscava a vista pela porta de vidro toda embaçada. Pegou o celular, tonto, meio em êxtase. Nem precisava ir pro México, regozijou-se. Tamanha perícia, planejamento e muita fé no seu taco. Riu-se e lembrou-se do perito...Mas concentrou-se em limpar os vestígios todos daquela lambança. Depois arranjaria o resto, telefonaria...Teria esquecido algum detalhe?Franziu a testa, e aquela...:
“Tânia, minha tesuda, quase ia esquecendo, aquela sua bermudinha verde-musgo, bota ela que o almoço vai ser na mesa da piscina. Vou ligar pro meu amigo, aquele perito do churrasco do hospital. Virá com a namorada, ela faz a salada. Não disse que dava um ranguinho tropical hoje? Quer saber, antes de tudo vou me dar um choque térmico! É, um mergulhão de avental e tudo, pra cortar esta narcolepsia, essa aura de lagosta e caldeirada que me descalderou todo”, e gargalhou em disparada em direção à porta da área, sem ouvir o mas o caseiro não vinha pra limpar de manhãzinha?
Vinha.Veio, esvaziou a piscina e limpou toda a sujeira de folhagem do temporal da noite. Foi-se em silêncio. Ficou a foice: uma mancha vernelho-esbranquiçada de um metro e noventa, a três metros da porta de vidro esfumaçada; dois metros e meio da superfície escorregadia. Quase um simulacro do prato exposto sobre a bancada da cozinha, naquele instante em que Tânia entrou, sentou-se em posição de lótus e ficou meditando se fratura de crânio com morte cerebral não podia virar, com o tempo, alguma forma alentadora de...narcolepsia, depois de tudo. Qualquer virada; com tempo. Não irreversível!
junho 18, 2012
TWITE HISTÓRICO (Via Luiz Braz)
No forno o livro de contos Sci-fi Portal Expandido Um conto selecionado é meu Segmento Dezenove.Para poucos Haverá 2 lançamentos em Sampa.É.
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MEUS LIVROS EDITADOS
maio 30, 2012
'NENE' ? TEJO_MINGUANTE

(Para a Minguante, publicação lisboeta voltada à micronarrativa, este 'deca', fora copidescado ?)
Tejo
Podia nadar, fazer regata. Hoje posso não jogar lixo nene...
Por Marco A. de Araújo Bueno
{O microconto original tinha, como título "Tietê" e terminava com a palavra "nele". Como o mote desta edição era "Fado" achei simpático substituí-lo pelo tão pessoano nome do rio Tejo, "que não passa pela minha aldeia".Mas o que não passou pelo revisor foi "nene"...Também não publicaram na falecida sessão "MICROTEORIAS", congelada há muito, o fragmento teórico da minha tese de doutorado ("Brevidade e Epifania na Micronarrativa Contemporânea") enviado já para edição anterior, e não publicado. Esse lugar de produção teórica da internacional e única revista de micronarrativas, tão prolífico que o desejamos -será que não apostavam mais "nene"? Todavia, confira-se o Fado (sem lapsus aqui; aqui não!) no :www.minguante.com
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CORRELATOS BIOGRÁFICOS
maio 16, 2012
DECA EM DUAS PARTES - DESERTOR NO DESERTO
Desenho por Felipe Stefani
Desertor no Deserto*
Por Marco A. de Araújo Bueno
PARTE I
Doze anos, palestino fronteiriço, dois de treino. Paramentou-se: explosivos, celular...
“Desertor no Deserto” – PARTE II
Ao toque, sacou dispositivo junto. Sucumbiu; deserto. Tel-Aviv/paraíso - Doze km!
*Título: "Desertor no Deserto" (inspirado no filme "Paradise Now", de Any Abu-Assad-2005")
Autor: Marco Antônio de Araújo Bueno
[Comentários de Marco Antônio de Araújo Bueno:
Para a minha Coluna - BREVIDADES - - Microconto de dez palavras dividido em duas partes. Cabe ao leitor, diante das circunstâncias históricas recentes, planejar seu próprio modo de recepção da peça. Para tal, deve programar o distanciamento ideal entre as leituras das respectivas partes (I e II) do microconto e não se deixar iludir, seja pela extensão, seja pelo teor da matéria narrada. Conjecturas avizinhadas são oportunas. ]
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COLUNAS DO BLOHUE COLETIVO 'DE CHALEIRA'
abril 19, 2012
9
Expediente materno
Marco Antônio de Araújo Bueno
Ante el temor de que sus hijos se cayeran, forraba los portarretratos.
Marco Antônio de Araújo Bueno (Sao Paulo). Es psicoanalista y autor de cuentos de
ciencia ficción. Ha publicado su tesis doctoral Brevidade e epifania na micronarrativa contemporânea.
Í
[AntologiaAntologia "Fix100" - Peru latinoamericana de Microficción]
Centro Peruano de Estudios Culturales
abril 03, 2012
DEMOSTEINIZAÇÃO - MICROCONTOS FÁLICOS

DESENHO POR Felipe Stefani
Torres, poder e tânatos - Decas fálicos
Por Marco A. de Araújo Bueno
1. BRODHERS
Demóstenes,com quem andas? Dir-te-ei quem fostes. Fora o privilegiado !
2. BROCHAS
Parece pêndulo!O Pêndulo de Foucault...Ih, teu pênis refugou !
março 05, 2012
CONTEÚDO INCONTINENTE
Conteúdo Incontinente
Por Marco A. de Araújo Bueno
[Microconto monofrásico de dez palavras/Deca]
Os morangos, - embevecidos no chantili; eu, - embebido na reforma vocabular.
Por Marco A. de Araújo Bueno
[Microconto monofrásico de dez palavras/Deca]
Os morangos, - embevecidos no chantili; eu, - embebido na reforma vocabular.
fevereiro 18, 2012
VALE CARNE - MINHA TERÇA GORDA
MINHA TERÇA GORDA
Vale Carne
Para Manoel Bandeira
Por Marco A. de Araújo Bueno
E/OU:
Ê/Ô!
Ó/É?
E/OU.
Vale Carne
Para Manoel Bandeira
Por Marco A. de Araújo Bueno
E/OU:
Ê/Ô!
Ó/É?
E/OU.
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POEMAS COM DEDICATÓRIA
janeiro 31, 2012
PECADO ORIGINAL - DECAS
COPINHOS DE CAFÈ MUITOS VIRAM COISA MAIOR (arquivo WEB)
PECADO ORIGINAL[Deca]*
Por Marco A. de Araújo Bueno
Estendeu-me um percal de duzentos fios: - Coma-me! Eu -Como assim?
janeiro 29, 2012
FUNDIDA/VAGA
INFINITUM - V.II (Meu)
VAGA – PARTE I
Por Marco A. de Araújo Bueno
Então não se fala mais no assunto e o que fodeu, fundido está. Como? Não compreende, não alcança a mecânica da coisa? Pois bem, sejamos profundos ainda mais, na sujidade dela. Pois ela não tinha balisas, critérios, fosse no que fosse. Um cata vento para os antecedentes, uma irresponsável frente às conseqüências. No início nem sabia do que se tratava, saltava alegrinha no vácuo. Mas sempre houvera quem a ancorasse nalguma gavetelha da moralidade vigente.Acabava por se fundir às versões dela, às ficcionalidades, compreende?
janeiro 10, 2012
BALIZAS
BALIZAS
Por Marco A. de Araújo Bueno
Há distância em teus olhos
De lonjuras tão lilases.
De parecer que os olhos comprimem
Horizontes ao infinito.
De parecer com os versos que fito
E que rimam com nada;
Ressoam ao infinito, distâncias...
Lonjuras comprimidas por lábios de rocha.
Os olhos dizem sim;
Os lábios – nunca .
E o soneto se finda num terceto faltante.
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POEMAS DE CABEÇA -2011
janeiro 03, 2012
SEXTILHA DO DOZE AO DOZE_Dez/Jan/12
MEU DIA UNIVERSAL DA PAZ E HUMOR
POEMAS DE ACETÁBULO -II
Descansa, celulose arriada,
(Artrite de pós guerra)
Que há ranhuras menos trilhos
Que delírios com eira sem beira
No estertor do sempre que te teve
Entretida em vãos e traços.
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POEMAS DE ACETÁBULO -2011
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