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agosto 20, 2007

Microconto 10: ILUSTRAÇÂO (preservado para concurso;envio por e-mail)"Conteúdo Incontinente"

3 comentários:

Marco Antônio de Araújo Bueno disse...

Você não existe. Conseguiu deixar uma idéia, mais idéia, do que parecia.

Ju Ramasini, autora da frase:_ "Aquela sirene, viu´...é um microconto"!

Marco Antônio de Araújo Bueno disse...

«O conto autêntico tem de ser a um tempo / representação profética / representação ideal / representação absolutamente necessária. / O verdadeiro narrador de contos / é um vidente do futuro. / (Com o tempo, a história terá de transformar-se / num conto – regressar às origens.) // Nada mais contrário ao espírito do conto / do que um destino moral, / um contexto em que domine a lei. / No conto há uma autêntica anarquia da natureza. / Mundo abstracto – mundo onírico… / Consequências da abstracção, etc., / para o mundo depois da morte…»

(Tradução de João Barrento)
Fragmento de Novalis. Vide site:
www.minguante.com , de micronarrativas. Tenho algumas publicadas nas edições mensais mais recentes.

Marco Antônio de Araújo Bueno disse...

Para: Marco Antônio de Araújo Bueno
Rodolfo Dourado
Assunto: newsletter nº 0 do site
wwwmminguante.com

| E


Caro Oráculo,

Como bem antevisto, não preciso mandá-lo pro excremento. Já me acostumei com seu jeito, você é assim e, o que é bastante legal, é que na "formalidade" do Marco tem sempre lugar, muito bem escolhido por sinal, para a ironia e as tiradas de bom gosto. Isso é algo que demorei a perceber nos encontros na CPFL. Então, a tua formalidade é formalmente cômica e comicamente formal.Se desse uma guinada porreta ou, se preferir, um cavalo-de-pau fuderoso na tua tese de forma que isso o faça sentir-se melhor, mais motivado, que haja espaço para inserir a literatura (aliás, bela fórmula você encontrou, incomum, mas bela) nos teus estudos acadêmicos: bravo! Fico contente e satisfeito. Espero encontrá-lo leve, faiscando, mesmo fatigado, mas com brilho nos olhos. E foda-se se essa guinada deu-se nessa altura do campeonato. Vai, meu caro, buscar o que procura e ser encontrado.E obrigado pelo MC, que para mim foi um voto de confiança escancarado e isso me deixou muito lisonjeado. Sobre ele, antes faço uma observação: não entendo nada de microcontos, nem das "correntes" microcontianas, se é que existem, seus tipos etc (por isso darei uma olhada no site que você indicou para que pelo menos haja sombras na completa escuridão desse meu conhecimento). Bom, gostei do seu MC: sonoridade da primeira frase e imagem sonora da sirene como uma serpente, ondulante, que vai e volta (golpe de mestre, sem puxa-saquismo). E a metalinguagem é evidente.Não sei se entendi a mensagem que você quis dar. Mas arrisco uma: sua incontinência pelo microconto, pulsante e barulhento, estridente. Que está chamando a atenção e pede passagem. Sai da frente que atrás vem gente. Mas aí inventei de entrar no teu blog e ver a ilustração. Fodeu! Já comecei a pensar que não na sirene, mas na ambulância que está seu microconto, é o "paciente". E agora?Em relação ao seu "Em cordiais saudações microliterárias, à merda vá, antecipadamente grato", se colocar mais uma palavra vira um MC de 10 palavras.Grande abraço!



Rodolfo Dourado M. Gomes

[Minha resposta à provocação sobre o quase-microconto]

Prensado Sr. Embaixador do "Turma3"
Ref.: Microconto 11(co-autoria) : " 'Merde' ! " Por Rodolfo D.Maia Gomes e Marco A. de Araújo Bueno


Dourado em cordiais saudações microliterárias, à merda vá, antecipadamente grato.