MEU DIA UNIVERSAL DA PAZ E HUMOR
POEMAS DE ACETÁBULO -II
Descansa, celulose arriada,
(Artrite de pós guerra)
Que há ranhuras menos trilhos
Que delírios com eira sem beira
No estertor do sempre que te teve
Entretida em vãos e traços.
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Um comentário:
Esta estrophe contém, sob o sarilho de seus versos assimétricos, uma feérica phanopéia que pretende ocultar, se mo permite Mestre, algo de sua platitude. É, segundo me parece, uma alegoria da criação literária em que se procura fixar a angústia em que, amiúde, se acha o homem de letras no instante supremo das cerebrações da Arte. Tu o sabes, é comuníssimo chavão. Não obstante, penso que o efeito que pretendias imprimir ficou um tanto obliterado p´la abundância dos lugares comuns a que fizeste concessões... no mais elle contém uma delicada estesia que muito me agrada...
[Por Wagner de Souza, via Fecebook]
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