outubro 21, 2019
Do verso
Por Marco Antônio de Araújo Bueno
Pedra Branca, Outubro/2019
Quando se respira somente a réstia do fazer,
Faze como o Cabral proferiu: "Mais vale...
O fazer que o não fazer"; pois, atento ao tédio,
Dele não se fará entendido, olvido ou fodido;
Que a coisa é clara: veredas arreganham-se ao verso
Aturdido que há de se comprometer com a poesia.
E como no fuçar em dicionários, essas presenças sumidiças,
Algo de prenúncio há de vir, distraído, vagabundo.
Então dar-se-á a alquimia, essa sim - a que respira!
Nada a temer do que a machuque ou fira,
Apenas uma espécie de compender.
E nessa circunspecta busca de poesia,
Com-penetrada, alusiva, fria,
A canção, distraída, far-se-á poesia.
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Um comentário:
Como Cabral direi, versos vagando em meio a filosofias bem íntimas deixando o leitor preso nas frases tentando escolher um sentido prazeroso.Ate descobrir que a poesia fala sua própria língua
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