SONETO DO PÓS ATO
Por Marco A. de
Araújo Bueno
Neste intrépido
trepar e pitar
Mal me cabe em
sutilezas ou vãos,
Desperdício daquilo
que se vá
Refazer-me num
depois de amanhã;
Desonroso este
certame de mãos
Que mal sentem algum
onde se pousar-
Se é que quero um
desmanche deste afã;
Se é que ouso dormir
pra me acordar.
Fantasias que descongelam aqui
Mais adiante
encavalam-se dispersas;
Mais adiante me
afastam de você.
E se for-me este
amálgama consigo,
Mal me alcanço em
qualquer desfalecer
Que não seja torpor
de reunir farsas
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