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maio 01, 2013




SONETO DO PÓS ATO

Por Marco A. de Araújo Bueno

Neste intrépido trepar e pitar
Mal me cabe em sutilezas ou vãos,
Desperdício daquilo que se vá
Refazer-me num depois de amanhã;

Desonroso este certame de mãos
Que mal sentem algum onde se pousar-
Se é que quero um desmanche deste afã;
Se é que ouso dormir pra me acordar.

Fantasias  que descongelam aqui
Mais adiante encavalam-se dispersas;
Mais adiante me afastam de você.

E se for-me este amálgama consigo,
Mal me alcanço em qualquer desfalecer
Que não seja torpor de reunir farsas




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