Por Marco A. de Araújo Bueno
PRIMEIRO POEMA SENTADO
Por Marco Antônio de Araújo Bueno
E quando deito a mão no texto,
Espreguiçando interjeições;
E quando estico os travessões
A incestuar uns meus vocábulos;
E quando tudo se coliga
E se tensiona no espreguiço,
Eu me desato e vou à lona,
Insatisfeito de capricho.
Eu me aboleto à Barcelona,
Em vã desforra minimal
Que, em sua forma de cadeira
(E conteúdos ancestrais)
Em pós-modernas intenções,
Só bem me acolhe se me oprime
As tantas vísceras demais;
Que não derrapem no seu couro.
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